Essa máxima da cultura popular nunca esteve tão presente como nos últimos desdobramentos políticos e administrativos da Câmara Municipal. O requerimento apresentado pelo vereador Tassyo Mardonny (PSDB) que denuncia e pede o afastamento do presidente da Câmara Municipal, o vereador Jório Nogueira (PSD), por ter ferido normas internas da Casa, caso não seja levado com a devida seriedade pelos Edis, pode trazer uma conta muito alta a ser paga ao final do processo.
O texto do requerimento está basilado em dois pilares principais: o primeiro é o descumprimento do Regimento Interno por não apresentar a prestação de contas dos recursos administrados pela presidência e o segundo é o descumprimento da Lei 3.068/2015 que normatiza a Verba de Desempenho Parlamentar (Verba de Gabinete).
É válido lembrar que estamos em ano eleitoral; e, sabendo disso, a presidência da Casa sabiamente soube jogar com as armas que lhe eram favoráveis. Tratou de desconsiderar e isolar o primeiro argumento, transformando o segundo em escudo e cavalo de batalha pela ética e transparência na Câmara Municipal.
Com discurso incisivo, o presidente Jório Nogueira partiu para guerra e preencheu todos os espaços possíveis na mídia mossoroense; enquanto os demais vereadores, com raras exceções, cruzaram os braços e se deixaram encurralar.
No discurso proferido pela presidência, o diapasão foi um só: verba de gabinete, moralidade e transparência na aplicação dos recursos públicos. Armado com a artilharia certa a presidência jogou pra galera, ou melhor no ventilador, a tão questionada verba de gabinete e, com isso, conseguiu direcionar a opinião pública a seu favor e contra os demais vereadores, transformando-os em vilões.
O que não vimos, em instante algum, foi a abordagem do primeiro ponto, o do descumprimento da lei por ter movimentado nos anos de 2015 e 2016 mais 22 milhões de reais, valor esse que pode ser constatado junto ao portal da transparência, sem fazer a prestação de contas dos respectivos balancetes ao plenário, como manda o Regimento Interno da Casa.
De acordo com alguns vereadores o argumento da presidência de que as informações constam no portal da transparência é falho. Primeiro porque a publicação não lhe exime de fazer cumprir o R.I. e segundo porque as informações constantes no portal são insuficientes.
A verdade é que está instalado na Câmara Municipal um problema que polariza a discussão. Se a presidência da Casa estiver certa e for absolvida no processo de afastamento, os demais vereadores amargarão o ônus do descrédito e da desmoralização pública, se estiver errada e for considerada culpada caberá aos demais vereadores correr atrás do prejuízo reorganizando administrativamente a Casa e prestando contas a sociedade.
O fato é que ainda existem muitas águas para rolar e os desdobramentos dessa investigação são imprevisíveis. Se os levantamentos postos pelos vereadores se confirmarem durante a investigação, esse poderá ser um grande problema para a presidência que terá que cortar dobrado para se livrar do embrolho em que se meteu, pois no parlamento as coisas se resolvem através do voto e o que podemos observar é que nesse caso, em específico, a situação e a oposição estão de mãos dadas.
Em breve mais novidades!
O texto do requerimento está basilado em dois pilares principais: o primeiro é o descumprimento do Regimento Interno por não apresentar a prestação de contas dos recursos administrados pela presidência e o segundo é o descumprimento da Lei 3.068/2015 que normatiza a Verba de Desempenho Parlamentar (Verba de Gabinete).
É válido lembrar que estamos em ano eleitoral; e, sabendo disso, a presidência da Casa sabiamente soube jogar com as armas que lhe eram favoráveis. Tratou de desconsiderar e isolar o primeiro argumento, transformando o segundo em escudo e cavalo de batalha pela ética e transparência na Câmara Municipal.
Com discurso incisivo, o presidente Jório Nogueira partiu para guerra e preencheu todos os espaços possíveis na mídia mossoroense; enquanto os demais vereadores, com raras exceções, cruzaram os braços e se deixaram encurralar.
No discurso proferido pela presidência, o diapasão foi um só: verba de gabinete, moralidade e transparência na aplicação dos recursos públicos. Armado com a artilharia certa a presidência jogou pra galera, ou melhor no ventilador, a tão questionada verba de gabinete e, com isso, conseguiu direcionar a opinião pública a seu favor e contra os demais vereadores, transformando-os em vilões.
O que não vimos, em instante algum, foi a abordagem do primeiro ponto, o do descumprimento da lei por ter movimentado nos anos de 2015 e 2016 mais 22 milhões de reais, valor esse que pode ser constatado junto ao portal da transparência, sem fazer a prestação de contas dos respectivos balancetes ao plenário, como manda o Regimento Interno da Casa.
De acordo com alguns vereadores o argumento da presidência de que as informações constam no portal da transparência é falho. Primeiro porque a publicação não lhe exime de fazer cumprir o R.I. e segundo porque as informações constantes no portal são insuficientes.
A verdade é que está instalado na Câmara Municipal um problema que polariza a discussão. Se a presidência da Casa estiver certa e for absolvida no processo de afastamento, os demais vereadores amargarão o ônus do descrédito e da desmoralização pública, se estiver errada e for considerada culpada caberá aos demais vereadores correr atrás do prejuízo reorganizando administrativamente a Casa e prestando contas a sociedade.
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