A 26ª fase da Lava Jato, denominada Xepa (desta terça, 22), revelou que a empreiteira Odebrecht possuía um esquema profissionalizado para operacionalizar o repasse de propinas de suas obras. A diretoria que fazia o trabalho sujo era liderada pelo próprio Marcelo Odebrecht.
As planilhas que citam os políticos foram apreendidas na 23ª fase da operação da Polícia Federal, a Operação Acarajé. O material estava em posse de Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura. A lista, rica em detalhes, foi encontrada na residência de Benedicto.
Mais de 200 políticos envolvidos
Além disso, figuram o ex-presidente e ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB), os prefeitos do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PMDB), de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e de Porto Alegre José Fortunati (PDT), o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) e o ex-governador Eduardo Campos, que morreu em 2014 em acidente de avião.
Outros nomes são Gabriel Chalita (PMDB), Henrique Alves (PMDB-RN), Jarbas Vasconcelos Filho (PMDB), Jorge Picciani (PMDB-RJ), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Paulo Câmara (PSB), José Serra (PSDB-SP), Arthur Virgilio (PSDB-AM), Clarissa Garotinho (PR-RJ), Marco Maia (PT-RS), José Agripino Maia (presidente do DEM-RN), Arthur Maia (PPS-BA), ACM Neto (DEM), Beto Mansur (PRB-SP), Celso Russomanno (PRB-SP), Paulinho da Força (Paulo Pereira da Silva, SD-SP), Roberto Freire (PPS-SP), Randolfe Rodrigues (ex-PSol, hoje Rede), Agnelo Queiroz (PT), Marconi Perillo (PSDB), Soninha Francine (PPS), Anthony Garotinho (PR), Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM), Roseana Sarney (PMDB), Luis Sérgio (PT-RJ), Jorge Bittar (PT-RJ), João Paulo Cunha (PT), Bruno Cavalcanti (PSDB-PE), Heráclito Forte (PSB-PI) e Tarso Genro (PT).
Nenhum comentário:
Postar um comentário