Em pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais e pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) os óleos de orégano e de cravo comprovam eficácia para matar as larvas do mosquito Aedes Aegypti. O próximo passo do estudo será desenvolver a fórmula para um larvicida, que será colocado à disposição do mercado.
O estudo é um desdobramento de outra pesquisa mais ampla, que testa o uso de produtos naturais para combater diversos tipos de vírus. "Nesse cenário preocupante em relação ao vírus da dengue, nós decidimos começar a estudar também plantas que pudessem eliminar o vetor", acrescenta a pesquisadora Alzira Batista Cecílio. Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus Zika e da febre chikungunya.
Neste momento, está sendo feito o estudo fitoquímico, para detalhar a composição química dos óleos. Futuramente, está previsto também o teste desses óleos no combate a outras fases da vida do mosquito, o que pode levar ao desenvolvimento de um inseticida aerosol ou um repelente. A pesquisadora alerta, porém, que esses produtos são apenas ferramentas auxiliares para combater o Aedes. "Eliminar os criadouros continua sendo o ponto chave", reitera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário