sexta-feira, 29 de abril de 2016

Município reduz índice de infestação do Aedes

Fonte: Secom/PMM
Autor: Saulo Vale | Fotografia: Gildo Bento


O resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti- LIRAA de 2016 aponta uma redução de 1.2% para infestação predial do mosquito, quando comparado com a última pesquisa, realizada em novembro do ano passado. O Município passou de 5.7% para 4.5%.

Este índice mostra a presença de larvas do mosquito transmissor de Dengue, Febre Chikungunya e Zika vírus em determinadas regiões. A pesquisa, realizada pelos agentes de endemias e coordenada pela Unidade de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, foi coletada entre as últimas duas semanas e visitou cerca de 20% dos imóveis do Município.

O levantamento aconteceu da seguinte forma: agentes de endemias visitaram imóveis e coletaram possíveis larvas do mosquito. As larvas, por sua vez, foram encaminhadas ao laboratório da Vigilância à Saúde, podendo ter sido descartada, quando não era do Aedes, ou contabilizada no sistema do Ministério da Saúde, quando a larva originaria o mosquito.

A partir das coletas, as informações foram inseridas no sistema do Ministério da Saúde, que aponta o novo LIRAA. De acordo com Karla Cartaxo, mesmo com a redução no índice, o Município ainda continua com alta infestação predial. “É um dado que deve ser comemorado porque foi reduzido, mas não pode deixar a população acomodada. Pelo contrário, a pesquisa fará com que intensifiquemos as medidas de prevenção e combate nas regiões com maiores índices”, explica.

De acordo com Karla Cartaxo, coordenadora da Unidade de Endemias, medidas como os mutirões de recolhimento de lixo nos bairros, as atividades educativas de conscientização em mais de 100 escolas e empresas, o Disque Aedes, a ajuda da Força Nacional, passagem do carro fumacê (que percorrerá mais sete bairro até a próxima semana) e a vistorias dos agentes de endemias em mais de 200 mil imóveis resultaram na redução do índice. “O engajamento de toda a sociedade é fundamental para continuarmos baixando este número, que ainda não é o ideal, mas que já deu resposta positiva às ações intensificadas”, acrescenta.

Segundo o Ministério da Saúde, o LIRAA considerado satisfatório é de no máximo 1%. Municípios com LIRAA acima de 3.9% são considerados de alto risco de infestação. “Continuaremos com as ações de prevenção e de combate ao mosquito Aedes aegypti e solicitando à população que elimine todos os recipientes que acumulem água parada e que favoreçam a proliferação do vetor. É necessário o engajamento e a ajuda de toda a comunidade”, afirma a secretária municipal de Saúde, Leodise Cruz.

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