O vereador Tomaz Neto (PDT) é um dos grandes algozes da administração pública municipal, em seus discursos inflamados, o vereador nunca perde a oportunidade de alfinetar e gerar um clima de desconfiança sobre as contas do palácio.
Um dos assuntos que vira e mexe está engatilhado no arsenal do parlamentar é em relação aos gastos com publicidade pelo executivo. Segundo ele, em seus pronunciamentos, a prefeitura gastou mais de 4 milhões de reais com publicidade em 2015.
O que soa contraditório e desarmônico é que o mesmo discurso não surge ao tratar das contas da Casa Legislativa de Mossoró.
Um breve olhar sobre os dados do portal da transparência nos mostra os gastos com publicidade pela Câmara Municipal de Mossoró, no ano de 2015, somaram um montante de R$ 1.038.864,47 e esse ano já está em R$ 380.216,73, ou seja, já foi pago pela Câmara Municipal de Mossoró, à empresa Quixote, o valor de R$ 1.419.081,20 desde que o presidente Jório Nogueira assumiu até o mês de abril desse ano.
Como podemos observar o vereador não vem mantendo as proporções, ou seja nos apresenta dois pesos e duas medidas, pois se 4 milhões no orçamento do município, que conta com 18 secretarias e um vasto rol de programas para dar ciência à população é um motivo para se instalar uma CEI e pedir o afastamento do prefeito, o que dizer de 1,4 milhões no orçamento da Câmara Municipal?!
Mas o que vem tomando conta dos noticiários na imprensa local é que o vereador Tomaz Neto deu declarações de que não existem motivos para o afastamento do presidente Jório Nogueira e o que mais intriga é que para pedir o afastamento do prefeito Francisco José Júnior sim.
Não devemos usar de demagogia e sim fazer a lição de casa. Se os gastos com publicidade por parte do executivo é injustificável como bravejam alguns vereadores de oposição no plenário da Casa Legislativa, o que se dizer (ou calar!) sobre a bagatela dos 3 mil diários gastos pela Câmara Municipal durante o exercício de 2015?
Logo mais traremos novidades!
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