segunda-feira, 4 de abril de 2016

Brasil vai apresentar oportunidades em energia solar e eólica em Nova York



Que o Brasil tem um grande potencial para crescer, atrair indústrias da cadeia produtiva e no futuro a indústria nacional desses setores poder até exportar a partir daqui é um fato. Visando essas premissas representantes brasileiros dos segmentos de energia solar e eólica e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) irão participar hoje (4) e amanhã (5) de abril do fórum The Future of Energy Global Summit, promovido pela Bloomberg, em Nova York.

O objetivo é apresentar as oportunidades de investimentos no Brasil nesses setores. Durante um almoço de negócios, a Apex vai apresentar os avanços do mercado brasileiro nos setores de energia solar e eólica a investidores e formadores de opinião. A expectativa é que o encontro sirva de ponte para atrair algumas empresas interessadas a investir no setor.

O evento deverá reunir cerca de mil participantes, entre indústrias, investidores e lideranças do setor. O principal objetivo da delegação brasileira é conseguir a vinda de possíveis investidores interessados no Brasil, para que sejam apresentadas as oportunidades e para que entendam melhor a regulamentação energética do país.

O Brasil já está na lista de maiores produtores de energia eólica do mundo e a estimativa é de que a capacidade eólica instalada chegue a 24 mil megawatts em 2024. Desse total, 21 mil deverão ser gerados na Região Nordeste. Essa realidade já pode ser observada no litoral do polo costa branca do nosso estado.

Porém essa mudança no cenário geográfico do Rio Grande do Norte deve ser acompanhada de medidas que transformem esses recursos em benefícios para as comunidades locais. Inicialmente seria a criação, para as cidades que não possuem, e uma adequação, para as que já tem, do Plano Diretor, cuja finalidade seria estabelecer regras para ocupação do solo nesses locais, evitando a especulação imobiliária e conflitos entre as comunidades e os posseiros de olho nessa fatia do mercado.

Outro fator preponderante seria a qualificação de mão de obra local, para que os postos de trabalho fiquem nas comunidades e se convertam em benefício direto para a população. Dessa forma as cidades que vem sofrendo com as percas sucessivas de FPM passariam a ter um plus na geração de emprego e qualidade de vida.

Basta observar que governo federal lançou no começo deste ano, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), que prevê o estímulo à geração de energia a partir de placas solares em residências, prédios, condomínios e lojas, que possa ser compartilhada com o sistema das distribuidoras de energia. O governo estima um potencial de investimentos de R$ 100 bilhões nessas tecnologias e prevê a adesão de 2,7 milhões de unidades consumidoras ao programa até 2030.

Então os municípios do nosso estado devem se antecipar a adequação necessária e se articular junto aos ministérios de energia e das cidades para que essa realidade seja a mais imediata possível.

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