O Brasil passa hoje por um processo de desmonte nunca visto na história. Travestido por trás de um impeachment sem base legal, está a usurpação dos direitos sociais conquistados ao longo da história e o que é mais grave, corre na surdina um projeto de entrega do pré-sal as multinacionais petrolíferas.
Aos que viveram a década de 90 lembram bem da privatização da Petroquisa, o pólo petroquímico da Petrobras, na negociata foram pagos o equivalente a US$ 1.000 em dinheiro, e US$ 941,7 milhões em títulos da dívida pública (moeda podre). No total, menos de R$ 1 bilhão. Contra investimentos de R$ 5,2 bilhões, o que rendeu na época um prejuízo direto de algo em torno de R$ 3,5 bilhões à Petrobras e consequentemente ao Brasil.
A Vale do Rio Doce é outro exemplo, quando na surdina se juntaram o governo Fernando Henrique Cardoso e o capital internacional para alienação do controle acionário da Vale do Rio Doce sob a égide de que ela dava prejuízo e que com a privatização ela voltaria a dar lucro para o País, uma grande farsa foi montada, uma vez que os 3,4 bilhões de dólares pagos pela vale estão longe do valor real da empresa que hoje está avaliado em mais de 400 bilhões de dólares.
A lucratividade e o valor de mercado da Vale aumentaram muito devido a dois fatores: liquidação da dívida de Carajás e abertura de grandes e lucrativas minas de ouro, o que já estava previsto no planejamento da empresa àquela época e que mentirosamente foi atribuído à privatização.
Naquela época outra grande violação da lei foi feita, a transferência de milhões de hectares à propriedade dos acionistas estrangeiros da empresa, mediante a venda no Exterior dos títulos da Vale, quando a legislação impedia a alienação de mais de dois mil hectares a alienígenas sem a anuência das Forças Armadas e do Senado da República.
Com o pré-sal a realidade não é diferente e mais uma vez o Brasil corre o risco de sair no prejuízo entregando ao capital internacional uma riqueza estratégica de liquidez imediata no mercado internacional. Basta observar que o pré-sal hoje está avaliado em uma produção de mais de 300 bilhões de barris de petróleo. O preço do barril hoje está cotado em US$ 38,64 o que nos remete a um patrimônio de mais de 11 trilhões de dólares.
Aos que viveram a década de 90 lembram bem da privatização da Petroquisa, o pólo petroquímico da Petrobras, na negociata foram pagos o equivalente a US$ 1.000 em dinheiro, e US$ 941,7 milhões em títulos da dívida pública (moeda podre). No total, menos de R$ 1 bilhão. Contra investimentos de R$ 5,2 bilhões, o que rendeu na época um prejuízo direto de algo em torno de R$ 3,5 bilhões à Petrobras e consequentemente ao Brasil.
A Vale do Rio Doce é outro exemplo, quando na surdina se juntaram o governo Fernando Henrique Cardoso e o capital internacional para alienação do controle acionário da Vale do Rio Doce sob a égide de que ela dava prejuízo e que com a privatização ela voltaria a dar lucro para o País, uma grande farsa foi montada, uma vez que os 3,4 bilhões de dólares pagos pela vale estão longe do valor real da empresa que hoje está avaliado em mais de 400 bilhões de dólares.
A lucratividade e o valor de mercado da Vale aumentaram muito devido a dois fatores: liquidação da dívida de Carajás e abertura de grandes e lucrativas minas de ouro, o que já estava previsto no planejamento da empresa àquela época e que mentirosamente foi atribuído à privatização.
Naquela época outra grande violação da lei foi feita, a transferência de milhões de hectares à propriedade dos acionistas estrangeiros da empresa, mediante a venda no Exterior dos títulos da Vale, quando a legislação impedia a alienação de mais de dois mil hectares a alienígenas sem a anuência das Forças Armadas e do Senado da República.
Com o pré-sal a realidade não é diferente e mais uma vez o Brasil corre o risco de sair no prejuízo entregando ao capital internacional uma riqueza estratégica de liquidez imediata no mercado internacional. Basta observar que o pré-sal hoje está avaliado em uma produção de mais de 300 bilhões de barris de petróleo. O preço do barril hoje está cotado em US$ 38,64 o que nos remete a um patrimônio de mais de 11 trilhões de dólares.
Com esse valor poderíamos fazer um novo fundo igual à soma do FAT e do FGTS, mais 20 trens-bala, uma Harvard tropical, corrigir e manter aposentadorias do INSS, e mesmo assim gastaríamos por alto, 730 bilhões de dólares, menos de 10% do seu valor real. Sem falar em uma geração de mais de 250.000 empregos diretos e 500.000 empregos indiretos imediatos.
Basta observar que a mídia nacional vem seguindo à risca um plano primeiro de desmonte da Petrobras e manipulação da opinião pública e segundo pondo na berlinda o maior empecilho para a concretização da negociata que é o governo atual.
Outro passo está em curso no congresso nacional, pois na próxima terça-feira (5) a Comissão Especial da Petrobras e Exploração do Pré-Sal (PL 4567/16) se reúne na para ouvir sugestões ao plano trabalho e deliberar requerimentos.
O projeto, do Senado, retira da Petrobras a obrigatoriedade de participar da extração de petróleo da camada pré-sal. Atualmente, a Lei 12.351/10 determina que a Petrobras seja a operadora exclusiva responsável pela condução e execução de todas as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento, produção e desativação das instalações de exploração e produção de petróleo.
E para facilitar ainda mais a vida das empresas estrangeiras segue também no congresso o fim da CLT e dos direitos sociais dos trabalhadores e do povo. Em fim, não se trata apenas de um impeachment, mas sim de um plano milimetricamente orquestrado que vai de encontro aos interesses nacionais e compromete toda uma nação.
Agora podemos entender porque tanta gente quer por a mão nessa riqueza e por que há tanta agitação, no Congresso Nacional sobre esse assunto, pois se esses dividendos forem para as grandes petrolíferas multinacionais muitos partidos e políticos terão generosos financiamentos de campanhas; outros, o enriquecimento pessoal.
Basta observar que a mídia nacional vem seguindo à risca um plano primeiro de desmonte da Petrobras e manipulação da opinião pública e segundo pondo na berlinda o maior empecilho para a concretização da negociata que é o governo atual.
Outro passo está em curso no congresso nacional, pois na próxima terça-feira (5) a Comissão Especial da Petrobras e Exploração do Pré-Sal (PL 4567/16) se reúne na para ouvir sugestões ao plano trabalho e deliberar requerimentos.
O projeto, do Senado, retira da Petrobras a obrigatoriedade de participar da extração de petróleo da camada pré-sal. Atualmente, a Lei 12.351/10 determina que a Petrobras seja a operadora exclusiva responsável pela condução e execução de todas as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento, produção e desativação das instalações de exploração e produção de petróleo.
E para facilitar ainda mais a vida das empresas estrangeiras segue também no congresso o fim da CLT e dos direitos sociais dos trabalhadores e do povo. Em fim, não se trata apenas de um impeachment, mas sim de um plano milimetricamente orquestrado que vai de encontro aos interesses nacionais e compromete toda uma nação.
Agora podemos entender porque tanta gente quer por a mão nessa riqueza e por que há tanta agitação, no Congresso Nacional sobre esse assunto, pois se esses dividendos forem para as grandes petrolíferas multinacionais muitos partidos e políticos terão generosos financiamentos de campanhas; outros, o enriquecimento pessoal.
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